✅ A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde como "acúmulo anormal ou excessivo de gordura que representa um risco para a saúde". Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados com sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura.

A ANS entende a discussão do tema como urgente e necessária à sustentabilidade da saúde suplementar, uma vez que o excesso de peso e a obesidade constituem o segundo fator de risco mais importante para a carga global de doenças, e estão associados a várias doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, cirrose, câncer de cólon, de reto e de mama, entre outras.  A obesidade também é um fator de risco para complicações da COVID-19.

É uma doença causada por uma variedade de fatores, incluindo biologia, saúde mental, risco genético, meio ambiente, acesso à saúde excesso a alimentos ultra processados. Seu tratamento inclui alimentação saudável com diminuição da ingestão de calorias e aumento da atividade física, podendo-se associar o uso de medicamentos. Em casos mais graves e refratários, pode ser indicado o tratamento cirúrgico.

De acordo com o site worldobesityday.org, as consequências médicas da obesidade custarão mais de $trilhão em 2025. É essencial que o auditor médico tenha conhecimento das características da  população atendida pela instituição que trabalha, para incentivar a promoção da saúde e o tratamento mais custo efetivo, baseado nas melhores evidências médicas da literatura científica e nas recomendações das agências de ATS mundiais.

📌 Fonte: MS/ANS

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