PIONEIROS DA AUDITORIA MÉDICA NO BRASIL
Dra. Lucy Hatsue Miyazato Takayassu – CRM MS 1572
Oftalmologista (RQE 210)
Formada em 1980 pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de janeiro (UERJ), Residência Médica em Oftalmologia na mesma instituição e pós-graduação lato sensu – MBA em Auditoria Médica e Gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Por mais de 14 anos trabalhou como médica auditora do SUS na Secretaria de Saúde Municipal de Campo Grande (MS).
Há 26 anos atua como auditora médica para a Unimed Campo Grande e CASSEMS - Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul. Durante estes longos anos, acumulou experiência em auditoria prospectiva, retrospectiva e concorrente. Atualmente, realiza análise de cobertura assistencial e acompanhamento de terapia imunobiológica nessas operadoras.
Em casa, diverte-se assistindo doramas e ouvindo grupos de música K-pop.
Considera que a atribuição do médico auditor é muito complexa, pois tramita ativamente na regulação, gestão de resultados, análise de riscos e oportunidades. Salienta que absolutamente todas as funções designadas à auditoria médica devem estar integradas e fundamentadas em bons conhecimentos técnicos, objetivando possibilitar ao paciente o acesso à melhor assistência à saúde.
Dentre as várias dificuldades a serem enfrentadas pelo médico auditor, destaca a equalização das novas tecnologias frente à judicialização e controle do impacto financeiro das empresas de assistência médica.
Por isso, acredita que a SBAM seja a voz uníssona de uma categoria médica que se preocupa com a qualidade e sustentabilidade do sistema de saúde. Também espera que a SBAM assuma um papel de proatividade no apoio à atualização científica (baseada em evidência e com fármaco-economia) nas diversas áreas do conhecimento médico em consonância com as sociedades de especialidades, valorizando a conduta ética dos seus membros e a dignidade do trabalho do médico auditor.
Lembra que para isso não faltam desafios: manter o engajamento com participação ativa de seus associados, inovar seus projetos, consolidar credibilidade junto à ANS e ser uma instituição respeitada no enfrentamento às medidas eleitoreiras do legislativo e abusivas do judiciário.
